Se Bruce Dickinson tivesse que sair, por qualquer razão, do Iron Maiden, a banda da qual é vocalista desde 1981, se dedicaria com suma felicidade a alguma das atividades extracurriculares, que segundo ele mesmo, o tem feito crescer e aprender como ser humano, entre elas a de piloto, produtor de radio e televisão, escritor, ator e esgrimista.
Em entrevista por telefone para uma agência de notícias mexicana, o músico, de 52 anos, falou direto de um hotel em Paris e afirmou que se sente mais forte do que nunca em seu lado artístico, mas que este não o faz deixar de lado outras atividades que o fazem ser um homem completo.
"Jamais fiz um resumo de minhas atividades, assim como falam parece tão fácil, mas em nenhum momento decidi ser piloto ou me dedicar à esgrima. Se tivesse que sair do Iron Maiden amanhã, com felicidade seria piloto em tempo integral ou esgrimista. Como piloto me pagam bem e não tenho do que me queixar, sou um homem de ambições pessoais, não monetárias."
"O Iron Maiden é minha vida, porque sem a música me sinto incompleto, no entanto, tenho feito mais porque eu acho que os seres humanos têm muitas faces: humana, espiritual, física, econômica, familiar... Minha principal felicidade vem da minha família, e com ela tenho solidificado meu lado emocional. Não quero mansões com 58 quartos que ninguém usa. Quero paz e saúde para minha família, para meus fãs, para meus amigos, quero lucidez e bem estar físico para toda a vida", disse Bruce Dickinson.
Como funcionário da Astraeus, empresa aérea inglesa para qual trabalha, Bruce diz que o emprego tem acrescentado muito em seu aprendizado como líder.
"O melhor chefe é aquele que sabe ser o melhor empregado. O melhor líder é aquele que é um bom seguidor e é aquele que sabe mediar entre duas posições, a de exigir e a de cumprir. Ser chefe não significa mandar, também significa se comprometer e ajudar a crescer. Ambas as coisas eu tenho feito tanto no Maiden como na Astraeus", finalizou Dickinson.
Fonte: Agência Reforma
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