
“Mas eu acho que os monitores com letras são um saco. Eu sei que temos muitas palavras nas nossas canções, mas é uma questão de orgulho pessoal e profissional. Também, eu não consigo interpretar uma canção se estiver lendo as letras numa tela de TV. Tem que estar em minha cabeça, para eu poder ver as imagens em minha frente, e para que eu possa ter uma performance condizente com a música”.
Dickinson insiste que conhece sua voz o suficientemente bem para saber o que pode aguentar durante um show, e que estão errados todos que acham que sua performance no estúdio é pior.
“Nenhuma das canções são um problema para cantar. Apenas depende de onde elas estão no repertório. Então, ‘Hallowed Be Thy Name’ é difícil, porque está bem no final do repertório, quando eu já estou desgastado. O refrão de ‘El Dorado’ é um pouco desafiador, mas como é a quarta canção da noite, eu canto ela tranqüilo – minha voz está aquecida e ainda há muito combustível no tanque para alcançar as notas altas”.
“Eu acho que algumas pessoas têm se surpreendido com o quão boas as músicas soam ao vivo. Às vezes as pessoas pensam que minha voz soa esganiçada em certas partes do álbum, mas isto é besteira. As mesmas pessoas dizem que soa ótimo ao vivo”.
Recentemente Dickinson assumiu um novo cargo, como Chefe de Marketing da “Astreus Airlines”, a companhia em que trabalha como piloto comercial. Eles está trabalhando num filme e numa peça teatral, ambas baseadas na 2ª Guerra Mundial, e espera voltar à carreira de radialista, que foi interrompida quando a BBC 6 cancelou seu programa. “Há algumas possibilidades; talvez algumas coisas em estilo documentário, o que é ótimo, porque me dá a chance de ser criativo e contar histórias ao invés de ser apenas um DJ”.
Fonte: Rock Radio
Tradução: Imprensa Rocker
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