Não pretendo resenhar o disco, mesmo porque isso já foi feito aqui. Logo, meu objetivo é detalhar e tentar mostrar onde as mudanças no áudio fazem a diferença. A principal delas é o fato de que nos álbuns convencionais (CD ou vinil), as músicas possuem o áudio separado em dois canais. Quando colocamos o disco em 5.1, o som fica separado basicamente da seguinte forma: guitarras e bateria nas caixas laterais frontais, vocal e solos no centro, baixo e bumbo no subwoofer, e as orquestrações, alguns vocais (especialmente os ecos) e elementos que recebem destaque aparecem nas caixas surround, como alguns solos dobrados, por exemplo. Quando digo separado, não entendam como uma separação total, pois não é. O que ocorre é um destaque maior ao que está indicado. Em alguns momentos, por outro lado, sim, a separação ocorre de forma bem definida.
Citando algumas músicas e diferenças, começo por “New Frontier”
Na faixa-título é onde a mixagem abusa dos efeitos surround, especialmente no destaque dado às orquestrações, que “saltam” das caixas traseiras enquanto a banda “toca” na sua frente. Realmente uma sensação animal! Para finalizar, na música “Paschendale” a introdução e a voz aparecem na caixa central, enquanto a marcação da bateria e um pouco do baixo ficam nas caixas laterais frontais. Há silêncio nas caixas traseiras, que só apresentam algo quando, logo após a introdução, entra a orquestração ao fundo com um pouco da voz. Surgem as guitarras e elas tomam conta, parecendo deixar tudo mais denso que a versão regular. No momento onde a música entra em sua sequência mais heavy, mais detalhes aparecem (guitarras, às vezes a voz) e vão se misturando à orquestração nas caixas traseiras. A musica toma outra dimensão!
Fonte: Consultoria do Rock
http://consultoriadorock.blogspot.com
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