De acordo com a Press Association, o vocalista Bruce Dickinson vai transportar como piloto cerca de 200 passageiros de Newark, New Jersey para Reykjavik na Islândia, a bordo do mesmo avião utilizado pelo Iron Maiden em suas turnês, o Boeing 757 Ed Force One. O voo faz parte de um pacote de baixo custo recém lançado pela companhia Island Express, e que será um dos primeiros voos a partir de Nova York após o furacão Irene.
Enquanto isso, um porta-voz da British Airways (BA) disse que a empresa espera adicionar um voo extra na terça-feira à noite a partir de Newark para Londres (Heathrow), em uma tentativa de ajudar alguns dos muitos turistas presos nos EUA.
O vocalista é um qualificado piloto e recém-nomeado diretor de marketing da empresa Astraeus Airlines . Dickinson voou com o Iron Maiden, sua tripulação de 60 membros e 12 toneladas de equipamentos em todo o mundo no próprio Boeing 757 personalizado, o Ed Force One.
O vocalista Bruce Dickinson irá juntar-se a Ian Anderson (Jethro Tull) e Justin Hayward (The Moody Blues) no sábado, 10 de dezembro, para o que está sendo anunciado como "Canterbury Rocks At Christmas" na famosa Catedral de Canterbury em Kent na Inglaterra, em apoio a "The Canterbury Gift", uma instituição que arrecada dinheiro para os trabalhos de restauração da catedral.
No ano passado Ian Anderson e amigos também realizaram um show no natal com o convidado especial Greg Lake (King Crimson / Emerson Lake & Palmer) e foi um enorme sucesso. Este ano, Dickinson foi convidado para participar do show com Hayward .
A Catedral de Canterbury, é um dos locais mais importantes do patrimônio da Grã-Bretanha cristã, a antiga construção continua precisando de reparos urgentes, particularmente a sua torre central de 235 metros de altura, conhecida como Torre Bell Harry, seus vitrais medievais e suas telhas de chumbo do século XIX.
Ian Anderson falou sobre a importância de apoiar a Catedral: "Se nossa geração e as gerações futuras não o fizerem, então vamos perdê-la", disse ele. "A Catedral de Canterbury é um lugar para a vida hoje. Mas é também um lugar para o futuro e, seja você um cristão ou não, é um lugar que deve permanecer para sempre perto de nossos corações."
Por Eduardo Bianchi Rolim // Minuto HM Galera, faz tempo que estou para falar desta histórica apresentação da banda aqui no blog, dívida esta que tenho comigo e falei no post que fiz especificamente sobre o Rock in Rio 1 (que recomendo a leitura antes mesmo da deste post, caso ainda o caro leitor ainda não a tenha feito). Sei também que devo muitas coisas por aqui, mas vamos pagando com calma…
Portanto, o foco aqui será falar um pouco do que temos disponível no segundo DVD oficial do "Live After Death" (oficial = oficial mesmo, não aquele que foi lançado aqui no Brasil e ficou por um tempo nas bancas de jornais, fato este que chegou ao conhecimento da banda que, por sua vez, acionou os responsáveis aqui no Brasil para interromperem imediatamente as vendas – e pedindo aos que compraram para efetuar a devolução do item não-autorizado. Aliás, tem até legenda das letras das músicas naquele DVD, hoje item de colecionador).
Com base nas imagens feitas na época pela Rede Globo, o show disponibilizado neste DVD não traz o setlist completo da noite executado pela banda que pela primeira vez aterrissava em nosso país (na verdade, na América do Sul). A qualidade da imagem é também compatível com o quem viveu a era dos VHS – e, para tentar me fazer bastante claro, a gravação em “EP”. A qualidade do som segue a mesma linha, é irregular em termos de volume. Em resumo, o material é bastante precário mas obviamente é um registro de suma importância para a banda, fãs e até mesmo para o nosso país em termos musicais.
De qualquer forma, temos sempre o YouTube, não? E, assim, vou também trazer um pouco das outras músicas do show, para felicidade geral da nação que curte um “rock pauleira do satânico Iron Maiden”. Calma, leia o texto para entender este comentário…
O Iron Maiden, que foi a única banda internacional que se apresentou apenas uma vez no evento, teve a honra de abrir para um dos shows mais marcantes da história de todas as edições do Rock in Rio e, por que não dizer, do Brasil: o Queen. Mas isso é papo para uma outra oportunidade (nem podemos considerar como uma pendência minha, hein? Hehehe).
A Wikipedia gringa informa que o show do Maiden começou exatamente “2 Minutes To Midnight”, ou, como me refiro sempre carinhosamente à música, “23:58 PM”. A banda estava simplesmente na World Slavery Tour 84/85, do disco Powerslave (1984), em uma tour que foi gigantesca em todos os sentidos ajudou a banda a se consolidar (ainda mais) não só na cena heavy metal, mas na música como um todo.
Os fatos que apresentarei abaixo (não posso aqui falar de algo que ocorreu quando eu tinha 3 anos de idade, então o que será apresentado são apenas fatos que podem ser vistos no vídeo em questão – claro que quem viveu esta época e quiser contribuir comentando neste post, é sempre muito bem-vindo) estarão mais focados em um dos membros da banda: o Bruce.
Explico: os pontos que falarei abaixo envolvem diretamente o Air Raid Siren e podem, talvez, serem “justificados”, “explicados” de várias maneiras, que tentarei fazer mais ao final do post. Antes que voem tomates e afins em mim, para quem não me conhece, saiba que o texto não tem qualquer objetivo de CRITICAR o homem que admiro e considero até mesmo uma grande inspiração de vida para mim. Mas os fatos estão lá e hoje chegam a ser engraçados…
Sem mais delongas, vamos lá: o Iron Maiden ganha o palco com a primeira faixa do seu lançamento da época, Aces High. A banda estava vestida como se vestiu durante toda esta tour (as clássicas roupas dos anos 80, que praticamente todas as bandas usavam): Bruce com sua calça amarela, com meias por cima, correntes em um cinto de caveira, aparentando ansiedade. Seu vocal está ainda contido (em relação ao que se ouve na sequência do show) e até mesmo um pouco tímido nestes primeiros minutos no palco (comparando-se com o Bruce que conhecemos), coisa que praticamente some durante esta própria primeira música da noite.
Depois do segundo solo da música, Bruce não está tão perto assim do microfone, pois foi interagir com o enorme público que recebia muito bem a banda… ele calcula o tempo e corre para buscá-lo e continuar, claro, cantando. Ele volta, fica perto do Nicko e, quando vai pegar seu microfone, apesar de não ter chegado tão em cima da hora, ele vê Adrian bem colado ao pedestal, atrapalhando-o. Bruce dá um cutucão no guitarrista, que trocam olhares do tipo “que foi?” (Adrian) e “sai daí” (Bruce). Era um sinal da noite atrapalhada que ainda viria…
Hora de 2 Minutes To Midnight. Bruce bate palmas e suas palmas são respondidas por um empolgado público. Ele parece estar bem mais solto e aquela ansiedade inicial parece ter ficado para trás. “Cantem comigo”, grita Bruce para abrir o refrão…
No solo de Murray, Bruce aproveita para soar o nariz… estaria Bruce resfriado / gripado na noite? A verdade é que Bruce parece estar um pouco fanho neste show – em alguns momentos dá para notar isso – o que não compromete seu alcance vocal. O solo de Adrian chega e Nicko toca a música em um estilo bem diferente do de hoje, levantando a mão esquerda para marcar na caixa. Muito interessante.
As guitarras, que estão excelentes como no disco de estúdio, começam a se destacar, algo que se notou por todo o show.
Bruce diz “Boa Noite” e mexe com o público, sua marca característica. Anuncia a próxima música, desta vez do “Piece of Mind album for ya”…
A música é The Trooper: Bruce diz algo talvez em Português (“louco todo”?) e a banda incendeia o público e entrega uma linda versão da música, com a banda dando uma verdadeira aula em suas atribuições. Mas é no meio do solo de Adrian que vem a curiosidade: Bruce começa a chamar alguém (JT?), no microfone aberto mesmo, em tom de reclamação. A reclamação continua e invade o solo de Murray. “Turn up my mic, I’m talking to you, you stupid (?)…”
Bruce pede que algo seja ligado, mexido, em seu microfone, aparentemente, culminando em um xingamento final de Bruce. Alguém se candidata a comentar o acontecimento e as falas de Bruce por ali? Algum problema mesmo em seu microfone, visto que Bruce praticamente engole o “cabeção” nos gritos finais…
Ele brinca rapidamente com uma pequenina bandeirinha do Reino Unido (fãs atuais nem imaginam esta cena, talvez) e nitidamente se “embanana” com seu pedestal na hora de pegá-lo para o movimento final da música. Mas cabe ressaltar como Bruce cantou esta música, em uma palavra: espetacular!
Já na (outra) obra-prima da noite, Revelations, que já falamos tanto por aqui no blog, Bruce chega pulando o retorno com uma guitarra em mãos. Sim, uma guitarra. Na época da clássica formação da banda, com “apenas” 2 guitarristas, ele fazia uma simples base da música enquanto os guitarristas dobram o maravilhoso início desta maravilhosa música deste maravilhoso disco.
Mas convenhamos: Bruce mostra que como guitarrista é mesmo uma das maiores vozes do heavy metal (entre inúmeros outros talentos). Até ajeitar a palheta ele ajeita, de maneira meio desengonçada, o que é muito engraçado. Ao término desta introdução, Bruce agita o público para gritar nas pausas da música… aquela parte do “tan, tan, tan… YEAH… tan, tan, tan, YEAH”. Ele faz isso levantando sua guitarra para indicar ao público o momento exato para participação. Bruce sempre foi brilhante nesta conexão com o público. Mas nesta noite, em uma dessas levantadas, Bruce bate a cabeça da guitarra em seu rosto, fazendo sangrar imediatamente. Ele sai correndo e volta ainda meio tonto, com sangue escorrendo, para continuar cantando a música. Engraçado e METAL ao mesmo tempo, hehehe.
Ele bota primeiro a mão direita perto do olho e nota que está sangrando… ele grita seu “Hey” e olha para a outra mão, com sangue, e neste momento é possível ver o corte entre o olho esquerdo e o nariz, enquanto o sangue continua escorrendo até quase a boca e ele cantando a sua música de maneira espetacular… um grande momento do show, sem dúvida. O cinegrafista global deve ter percebido isso, pois a câmera fica em close nele por bastante tempo. Em tempo: coitado do Bruce!
As duas fotos abaixo foram tiradas da minha TV mesmo, para tentar mostrar o resultado da “guitarrada”. Graças ao bom Deus Metal que não foi no olho dele…
O público parece ter aprendido o momento de gritar e responde muito bem a Bruce, desta vez sem guitarra… a imagem da Globo filma Murray ao invés de Adrian, durante o solo deste último.
Com a maravilha do YouTube, hoje temos acesso inclusive ao material que não foi colocado no DVD, como Flight Of Icarus. Esta música eu particularmente já tive a chance de ouvir Bruce cantando na última tour solo dele no nosso país (com Adrian Smith na banda), tour esta do disco "Chemical Wedding", no Via Funchal, em São Paulo, em 1999).
Ainda, eu adoraria ver o Maiden voltar a incluir em um setlist atual – que tal no lugar de Fear Of The Dark, principalmente em cidades onde a banda se apresenta com mais frequência? Enfim, muito bom ter acesso a este material, já que a música foi outro ponto alto do show. E lá está Bruce de novo, de frente para a bateria, olhando para sua direita e falando “Hello?” no microfone, enquanto os maravilhosos solos de guitarra se iniciam. Nitidamente, ele não está feliz com o técnico de som e seu microfone…
…coisa que se confirma na épica e mais longa música da banda (até hoje): Rime Of The Ancient Mariner. Bruce continua inconformado com o volume de seu microfone e, logo no início da música, ele pede por 3 vezes um “up” em seu mic.
Pouco se ouve o baixo de Harris na parte que temos a narração. Ouve-se alguns sons metálicos meio estranhos. A lembrança, de qualquer forma, é de emocionar, bem como a boa resposta do público. As explosões nitidamente surpreendem o público brasileiro e a performance geral da banda é magnífica. Grande momento. Bruce dá um show a parte com seu vocal em excelente forma, mas as guitarras gêmeas e a cozinha mostram a coesão desta fantástica banda.
Bruce já se posiciona estrategicamente para descer a escadinha para a abertura de outra obra-prima, a faixa-título do então álbum de trabalho lançado. Na época, inclusive conferindo a versão da música na Long Beach Arena, do Live After Death, a característica explosão / fogo ao lado direito do palco (esquerdo do público) não acontecia logo que Bruce começa a cantar a música, como a banda fez nos shows da Somewhere Back in Time Tour, mas sim quando chegava o refrão. Na dúvida, confiram a versão em vídeo no Live After Death.
E o que deveria ter acontecido não ocorre nos instantes que antecedem o refrão. Bruce canta “Tell me why I had to be a Powerslave… I don’t wanna die, I’m a God, why can’t I live on?” e ainda não aparece na parte elevada do palco. Ele solta um “come on” como se fosse dando o sinal (“vai agora, pô”) e finalmente a explosão acontece para ele surgir com a também tradicional máscara.
O público responde bem, gritando, mas ainda é tempo para mais duas surpresas / trapalhadas do nosso amado vocalista: Bruce deixa o microfone cair ao ficar brincando de passá-lo de uma mão para outra, e perde o tempo da música…ele pega o microfone, ainda com um pouco de fogo no chão…
… fogo? Mas AINDA? Ainda. Aquelas chamas, que já deveriam ter sumido há um certo tempo, não se apagaram por completo e Bruce, cantando o refrão da música, olha para baixo, como se não conseguisse acreditar naquilo dando errado, e começa a pisar para apagar o foguinho que ainda estava por ali, com seu pé direito… ele se estica para apagar um que estava mais longe bem na parte do “and he will die toooo – se estica e demora a cantar – OOOOHHH”. A cena é, no mínimo, hilária.
Mas Bruce ainda iria se embananar um pouquinho mais em Powerslave. A música se desenvolve, os solos, o milagre da volta / do retorno, tudo… Bruce volta e… ele erra a parte da música, voltando a cantar “When I was living this lie” ao invés de “Now I am cold but a ghost”. Ele se liga nesse erro muito rapidamente e emenda um “Now I’m in my veins”, sem perder o tempo da música, e volta a cantar corretamente… “Silent the terror”… hehehe!
Mais para o final, Bruce acena para provavelmente o mesmo que reclamara em The Trooper, mas acena positivamente, como indicando que seu problema com o microfone estava resolvido. Nem moral ele teria mais para reclamar naquele momento, né? Hahaha.
O show também possui um raro solo de guitarra (o Maiden não inclui mais solos há muito anos) de Murray – solo este excepcionalmente técnico, com Nicko jogando baquetas a um público em êxtase – e depois fazendo um acompanhamento na bateria meio, sei lá, escola de samba? Não entendo até hoje o que Nicko tentou fazer / preencher ali com Murray. Outro momento no mínimo estranho…
Hora do satanismo, da música do diabo (calma, já está chegando a hora disso ficar esclarecido no texto): 666. A introdução da música é respondida de maneira empolgante pelo público, que vibra com a chegada do clássico, seguindo a euforia com a chegada do fantástico riff e da perna esquerda de Bruce que não para de se mexer. Falando no Bruce, após o primeiro refrão com uma resposta muito alta do público, Bruce deve estar realmente exausto, com muito calor, pois dá aquela respirada / assoprada no microfone, nitidamente recuperando o fôlego. O que se ouve é um belo “assoprão” no microfone, hehehe. Depois, enquanto os riffs que antecedem os solos tomam conta do palco, ele ajeita seu microfone no pedestal, fazendo com que o barulho dessa “ajeitada” seja ouvido muito claramente.
Outro grande momento do show é o Bruce indo buscar o Murray para colocá-lo em seus ombros, logo após o solo dele, para delírio do público, enquanto Adrian abre o segundo solo e a banda se reúne no centro do palco. Uma cena espetacular!
A música vai chegando ao final.. “666, the one for you and me…”. Mas ainda é tempo para mais um probleminha envolvendo Bruce. Ele até conseguiu cumprir o que cantaria – “I will return…” – mas somente após o fio do microfone ser devidamente encaixado de volta, fazendo-o perder mais uma vez o tempo da música e o “I’m coming back”. O microfone ainda dá uma falhada em “possess your body”, talvez com ele novamente mexendo no fio (a imagem não está nele neste momento).
A banda emenda Hallowed Be Thy Name, aquela música que ponho a mão no peito sempre que começa – um hino do heavy metal. Bruce senta estilo “indiozinho” e despeja sua potente e contagiante voz nesta música incrível. Mas, mais uma vez, Bruce pede “up”, “up” em seu microfone. Ele vai ao microfone, fala algo e não sai nada. Ele volta a cantar e manda, mais uma vez, um “up”, abaixa a cabeça e faz um “mini-discurso”, mostrando todo seu descontentamento… “otherwise”, “somebody else” e “all right?” são as únicas coisas que consigo ouvir, pois as guitarras estão muito altas. Alguém se arrisca a comentar o que ele discursou ali?
Ele grita um “yeah” que a música não tem e continua lá balbuciando, reclamando. Simplesmente ele não para de falar e falar, reclamar e reclamar, enquanto a banda continua tocando a música de maneira impecável. Bruce aparenta estar morto de cansaço no momento que volta a cantar.
Ele volta a abaixar a cabeça e falar (!!!). Desta vez, um “don’t worry, don’t apologize, it’s all right” e mais alguma coisa- estaria ele, então, com um ponto? O papo, de qualquer forma, continua… Bruce solta aquele famoso “scream for me, Rio… scream for me, scream for me…” e, depois, comanda a reação / gritos do público, como ele faz de maneira ímpar.
Em Iron Maiden, não encontrei nada “gritante”. E como é legal ver o Bruce ainda cantando bem perto do chefe Steve, acompanhado da entrada da histórica encarnação do Eddie múmia pulando pelo palco. Grande momento!
Agora, bom mesmo é o vídeo global que achei, que segue a mesma linha da entrevista histórica com Freddie Mercury, em que a Globo faz uma “entrevista” com um tal “Brian” Dickinson, o vocalista do Iron Maiden. Certo, Globo? Mais uma? A reportagem é aberta com o famoso “e agora, rock pauleira – para os metaleiros, um pouco mais do satânico Iron Maiden, com a participação especial e muito bem humorada de Eddie, o monstro”.
A banda volta para o bis. “Eu quero todo mundo louco este noite”, grita Bruce para introduzir Run To The Hills. A resposta do público nesta música é incrível, com todos com os braços para os lados, girando camisetas, camisas e tudo que está por perto. E cantando a música também, claro, com Bruce incentivando com seu “cantem comigo” em duas oportunidades.
Reparem na velocidade que Harris imprime com sua mão direita alucinada durante o solo de Murray. É de dar gosto… apenas o final da música é um pouco diferente…
“Todo mundo, hey”… Running Free é talvez a melhor música para se ter idéia da quantidade de gente que estava naquela mágica noite. Bruce separa o público para gritarem com ele… o público canta “Ruuuun”, ao invés de gritarem mesmo. Bruce tenta pronunciar algumas palavras em nossa língua que simplesmente não é possível entender. Imaginem nesta época, ao-vivo, para um público ainda não acostumado. Mas a coisa vai bem, principalmente para gritarem o nome da música.
A última música da banda foi Sanctuary, com a tradicional parada para Bruce mostrar toda sua potência vocal. Ele aproveita para ganhar de vez o público, provocando-o para cantar com ele o “yeah” (coisa que Freddie Mercury fez de monte na noite também) – de novo: já pararam mesmo para pensar que, em uma noite neste país, Bruce Dickinson e Freddie Mercury dividiram um palco, ambos em grandíssima fase? Bruce continuou interagindo com o público de maneira singular, com seu “cantem comigo”.
O show termina com Bruce e os “boys” agradecendo a banda. Bruce está visivelmente esgotado. O público grita “Iron, Iron, Iron” e as imagens que se seguem são de um tradicional festival de heavy metal, com muito empurra-empurra e pessoas indo de um lado para o outro, além de muita gente desmontando o palco da Donzela e preparando o terreno para a seguinte magistral apresentação da noite, que seria comandada pelo genial Freddie Mercury e Cia. Ltda.
E assim chegava ao fim a brilhante primeira apresentação do Iron Maiden em solo nacional. Os apontamentos que fiz acima, hoje engraçados, mostram, para mim, que havia sim muita ansiedade, nervosismo e pressão atrás da banda. A banda estava estranhando o clima brasileiro, não há como negar. Os ingleses não estavam acostumados com nada parecido com o que viram por aqui, inclusive considerando as questões climáticas.
Bruce e seu técnico de som não tiveram a noite mais brilhante da vida deles, coisa que acontece com todo mundo. Somam-se aí outros fatos, como o cansaço acumulado da extensa World Slavery Tour. Alguns pontos também podem ser considerados, hoje em dia, meio amadores.
Mas é muito importante dizer que, apesar de “trapalhadas” da noite, este registro da banda é, até hoje, um dos mais importantes do heavy metal em nosso país, não apenas em termos de Rock in Rio, mas em termos de música em geral, além de ser considerado pela própria banda como um dos shows mais importantes e marcantes de toda a carreira, até hoje.
O Rock in Rio 1 teve uma importância direta e indireta muito grande na sociedade da época e abriu caminho para grandes festivais que passaríamos a ter por aqui.
E, graças a ele, a banda conheceu e gostou do nosso país, local que hoje considera fundamental para suas tours. Ainda bem!
Up The Irons!
Setlist - Iron Maiden / Rock in Rio - 11 de janeiro de 1985
Mal o Iron Maiden encerrou a "The Final Frontier World Tour" e vários
rumores já existem sobre a próxima turnê. Há muita expectativa que seja a
tão aguardada turnê de relançamento do "Maiden England" em DVD que tem
cenário e set list baseados na turnê do "7th Son of a 7th Son". Para
muitos, o melhor show do Maiden. Eu andei lendo várias postagens no
fórum do fã clube oficial da banda, li outras informações em alguns
outros lugares e cheguei a uma linha de raciocínio. Nenhum de nós
realmente sabe o que irá acontecer no próximo ano. Sequer sabemos se a
banda fará uma turnê ou tirará um ano de folga como em 2002 após a turnê
do "Brave New World". Todos queremos a tão aguardada turnê do "Maiden
England", mas acho que ainda não será dessa vez que irá acontecer.
Ninguém me disse nada a respeito. É apenas minha humilde opinião. Se
houver uma turnê no próximo ano, acho que não será nem uma quarta perna
da "The Final Frontier" nem a Tour do "Maiden England". Se houver turnê,
acho que será curta e parecida com a "A Matter of the Beast Tour 2007".
Esta turnê teve apenas 16 shows. 4 em março (Emirados Árabes, Índia,
Grécia e Sérvia) e 12 nos festivais europeus. Foi uma curta turnê que
comemorou os 25 anos do "The Number of the Beast" de forma bem tímida,
enquanto se preparavam para uma grande turnê mundial de clássicos em
2008, comemorando o relançamento do Live After Death em DVD, que foi a
"Somewhere Back in Time World Tour", baseando todo o cenário e set list
na "World Slavery Tour".
Sendo assim, há muito mais sentido que em 2012 haja uma curta turnê
promovevendo a recém-lançada coletânea "From Fear to Eternity" que
envolve músicas de 1990 a 2010. Logo, o provável set list teria as
mesmas cinco músicas da "The Final Frontier World Tour" (The Final
Frontier, El Dorado, Coming Home, The Talisman e When the Wild Wind
Blows), com as cinco ou seis clássicas de sempre (Iron Maiden, Number of
the Beast, Halloweed be thy Name, The Trooper, 2 Minutes to Midnight e
Fear of the Dark) e algumas músicas dos anos noventa como Tailgunner,
From Here to Eternity (óbvio!!), Afraid to Shoot Strangers, Man on the
Edge e The Clansman (todas presentes na coletânea "From Fear to
Eternity"). O cenário seria exatamente o mesmo da "The Final Frontier
World Tour" e as datas seriam apenas no Japão (por não ter visto a "The
Final Frontier World Tour" por causa do terremoto), talvez alguns países
da Ásia e Oriente Médio como Índia e Emirados Árabes, Canadá e EUA, que
também não viram a "The Final Frontier" atual com as músicas novas e o
grande Eddie e, talvez, poucos festivais europeus que o Maiden nunca
tocou ou não toca há alguns anos como o Rock AM Ring/Rock IN Park
Festival, Alemanha (não tocam desde 2005), Graspop Metal Meeting,
Bélgica (não tocam desde 2008), BBK Live Festival, Espanha (não tocam
desde 2007), Hellfest Festival, França (nunca tocaram), Sauna ou Tuska
Festival, Finlândia (nunca tocaram), Sziget Festival, Hungria (não tocam
desde 2008), Gods of Metal, Itália (não tocam desde 2008), Download
Festival, Inglaterra (não tocam desde 2007), Reading/Leeds Festival,
Inglaterra (não tocam desde 2005), Rock in Rio Lisboa ou Optimus,
Portugal (nunca tocaram) e Sweden Rock Festival, Suécia (nunca tocaram).
A tão aguardada e grande turnê mundial do Maiden England, com cenário e
set list baseados no "7th Son of a 7th Son" ficaria pra 2013 com o
relançamento do Maiden England em DVD, comemorando também os 25 anos do
"7th Son of a 7th Son". Acho que faz muito mais sentido. E vocês. O que
acham?
Já não é de hoje que personalidades dão origem a todos os tipos de "fakes" na internet. Conhecidos no site de relacionamentos Twitter como Phweeters(Phony Tweeters / Tweeters Falsos), as contas falsas de celebridades do microblog são cada vez mais comuns, e ultimamente a tendência é que estas sejam justamente aquelas que têm mais seguidores.
No Chile, algumas dessas contas já deram muito o que falar. Após o terremoto de 27 de fevereiro de 2010 o usuário @EddieVedder se tornou muito popular após mensagens de apoio aos chilenos. Durante meses, muitos acreditavam que aquele era realmente o vocalista do Pearl Jam, com diversos de seus tweets ganhando destaque na imprensa.
No mesmo contexto, algumas semanas atrás, @BruceDickinsonftambém virou assunto em terras chilenas. O suposto perfil de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, recebeu destaque na mídia por seu apoio ao movimento estudantil do Chile. Confira os prints de dois grandes portais do país:
Você está rindo dos chilenos? Muitos fãs brasileiros também seguem @BruceDickinsonf e juram de pé junto que se trata realmente do vocalista do Iron Maiden. O perfil falso de Bruce já soma mais de 16 mil seguidores de várias partes do mundo. Mas Dickinson não foi o único a ganhar uma "homenagem" no Twitter. Um suposto perfil deJanick Gers o @JanickJanGers possui incríveis 10 mil seguidores no site de relacionamentos.
Mas e os outros membros? Ok, não encontramos perfis falsos de Adrian, Dave e Nicko, muito menos de Steve Harris, mas convenhamos, quem diabos iria acreditar que o chefão do Iron Maiden tem uma conta no Twitter não é? Haha!
FONTE: blog flight 666
Chris Mason, goleiro do Winnipeg Jets, já tem um capacete personalizado para seus próximos jogos na NHL. Nele, o Eddie do single "Aces High".
O veterano goleiro, falou sobre seu novo capacete com a revista InGoal: "Nós fomos para lá e para cá, foram muitas chamadas de telefone, e então enviei alguns esboços para Steve Nash, ele fez a arte e nós discutimos sobre um monte de idéias diferentes", disse Mason, "Então ele veio com o Eddie, mascote do Iron Maiden, em um antigo avião de guerra, então eu achei perfeito. Adorei a imagem e pensei que era realmente apropriado para os Jets. Eu sou fã de algumas músicas. 'Aces High' é uma música que eu realmente gosto, por isso é perfeito."
CONFIRA NO VÍDEO ABAIXO UMA MATÉRIA SOBRE O CAPACETE
Foram anunciadas pela PremierGermany as primeiras datas para a "Nicko McBrain Premier Workshop Tour 2011". A turnê que tem o tema "Uma Noite com Nicko McBrain", levará o baterista do Iron Maiden a várias cidades para apresentar os novos produtos da tradicional fabricante inglesa de instrumentos de percussão.
Nicko, endorser de longa data da Premier, além de demonstrações, irá também responder perguntas do público e claro dar autógrafos aos fãs que comparecerem as apresentações.
Confira as datas confirmadas até o momento:
31/10/11 - Musik Meisinger, Burghausen 02/11/11 - Just Music, München 03/11/11 - Rock Shop, Karlsruhe 04/11/11 - Vogelmann´s Trommelladen, Ludwigsburg 05/11/11 - Session Music, Frankfurt 06/11/11 - Musik Produktiv, Ibbenbüren (MP Musikmesse, h 15) 07/11/11 - Music Store, Köln
Em abril deste ano, durante o evento Musikmesse 2011, em Frankfurt na Alemanha, a Premier anunciou o lançamento de um kit personalizado de bateria com a arte do Iron Maiden, em associação com o próprio Nicko. Confira as fotos: Nicko McBrain - Custom Premier Elite Kit
MAIS DATAS E INFORMAÇÕES SOBRE A TURNÊ, EM BREVE...
A revista especializada em metal extremo, Terrorizer,(não somos nós rs) publicou uma lista dos 50 melhores rockstars de 2011. Na nota introdutória eles dizem que seus colegas da revista Kerrang tinham acabado de publicar uma lista assim e na mesma só tinha dois caras que eles conheciam... um deles era o cara do GREEN DAY. Depois de 5 segundos de reflexão eles decidiram contra-atacar e publicar a lista dos 50 mais segundo a Terrorizer. Abaixo vocês podem conferir alguns deles com os comentários originais. Para a lista completa clique aqui neste link
39. KERRY KING (SLAYER) Um ícone do metal, poucos guitarristas na história são tão facilmente reconhecíveis (e, francamente, assustadores) como o mestre King. Nós também ouvimos falar que ele adora Jack Daniel's... 37. KING DIAMOND O primeiro e único, o ícone. O "Rei". Ele está atualmente se recuperando de uma séria cirurgia no coração, mas não temos dúvidas de que ele voltará aos palcos para detonar, muito em breve. Melhore logo King! 30. JAMES HETFIELD (METALLICA) É o James Hetfield. E basta! 25. TONY IOMMI (BLACK SABBATH) O que Tony fará em seguida, depois da morte de Ronnie James Dio permanece desconhecido, mas se o grande álbum do Heaven And Hell de 2009, ‘The Devil You Know’, é qualquer coisa para se considerar, ele ainda tem muito fogo naquelas pontas dos seus dedos metálicos. 24. ROB HALFORD (JUDAS PRIEST) OK, os vocais do Rob não são mais o que costumavam ser, mas assista ele vindo naquela moto e nos diga que ele não é ainda um dos caras mais rock'n'roll por aí. 17. OZZY OSBOURNE Semana após a semana, todos os anos, o Ozzman continua a entreter como nenhum outro. Ainda arrebenta com aqueles clássicos da mais alta importância do SABBATH, que o fazem apenas um pouco mais impressionante. 11. BRUCE DICKINSON Se aproximando dos 50 e ainda com toda a energia de um galgo bebê, nosso Bruce é ainda um dos maiores frontman do mundo. Veja-o detonar 'The Talisman' em sua excursão atual para ter a prova. 4. LEMMY (MOTORHEAD) O indivíduo está enfrentando seus 70 anos e poderia ainda beber até secar o bar, te tirar do caminho e foder a sua namorada só por diversão. Ainda e sempre o padrão que nós devemos almejar. 1. ERIK DANIELSSON (WATAIN) Obviamente, nossa estrela da capa por duas vezes TINHA que estar no número um. Showman surpreendente? Verificado. Controverso? Verificado. Exige sangue de animal fresco em sua lista de exigências? Verificado. Amigo com o cara das trevas? Verificado. Sabe manter uma multidão acesa? Verificado (literalmente). É isso aí.
Quem entrou na loja oficial da banda (Iron Maiden Shop) hoje para comprar alguma camiseta,caneca,poster ou qualquer material relacionado com a banda teve uma surpresa ruim: a mesma se encontra fechada. Não se sabe o motivo,muito menos quando a loja voltará a funcionar, mas uma reformulação dos produtos bem como do layout do site tendem a ser os motivos desta paralisação dos serviços.
Essa é pra fazer a alegria dos fãs desta dupla histórica do Heavy Metal mundial! A revista Guitar World liberou hoje uma entrevista de 1983 com Adrian Smith e Dave Murray que falavam sobre a carreira,o entrosamento e o album Piece Of Mind. Veja abaixo alguns trechos:
Adrian Smith também começou em uma guitarra Top Twenty: "Você obtê-los em lojas de departamento, ao lado das máquinas de lavar roupa. Agora eu tenho uma série de guitarras, mas eu só uso principalmente duas, o padrão SG e uma Ibanez Destroyer com peças de estoque. Para efeitos, eu uso um Ibanez Tube Screamer, um Amp Micro para aumentar o poder sobre os solos, uma flange e um Chorus Boss. Eu costumava ter muito mais, mas eu reparti porque eu não precisava disso tudo. " Quando perguntado se a situação "twin-lead" causado qualquer "duelo de guitarras com inveja", tanto Murray e Smith respondeu com um sonoro "Não!" Na verdade, cada um encontra a presença do outro encorajando e inspirando.
A nova data anunciada através do facebook do vocalista é no dia 11 de outubro em Santo André-SP.Confira agora as datas e os shows já confirmados através do site oficial: FridaySeptem 30-09BrazilPorto Alegre (RS) SaturdayOctober01-10BrazilCaxias do Sul (RS) SundayOctober02-10BrazilTorres (RS) ThursdayOctober06-10BrazilGoiania (GO) FridayOctober07-10BrazilPresidente Prudente (SP) SaturdayOctober08-10BrazilItapira (SP) SundayOctober09-10BrazilSao Paulo (SP) TuesdayOctober11-10BrazilSanto Andre (SP)
FridayOctober14-10BrazilJundiai (SP)
SaturdayOctober15-10BrazilJoao Pessoa (PB)
Esta ultima data em João Pessoa - PB será no Iron Maiden Day.
A
"The Final Frontier World Tour" terminou no último fim de semana, mas
essa não foi a fronteira final da Donzela de Ferro! Ao todo foram 62 shows
em 2011, passando por 4 continentes e países nunca antes visitados pelo
Iron Maiden. Quando e onde veremos Steve, Bruce, Adrian, Dave, Janick e
Nicko nos palcos novamente? Em breve saberemos! Enquanto isso, confira as
fotos do último show da turnê, na O2 Arena em Londres!
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS DE STEPHEN FOURIE (CLASH MUSIC)
SETLIST: Satellite 15… The Final Frontier / El Dorado / 2 Minutes To Midnight / The Talisman / Coming Home / Dance
Of Death / The Trooper / The Wicker Man / Blood Brothers / When The
Wild Wind Blows / The Evil That Men Do / Fear Of The Dark / Iron Maiden
/ The Number Of The Beast / Hallowed Be Thy
Name / Running Free
Bruce Dickinson! O famoso “Bruce Bruce” (ainda bem o Rod Smallwood fez ele mudar este nome artístico).
Paul Bruce Dickinson nasceu na pequena cidade de Worksop, Inglaterra, filho de uma vendedora de loja de calçados e um mecânico do exército. Inicialmente, Bruce foi criado pelos avós, que parecem ter feito um bom trabalho, já que o homem não se contenta com um único emprego: além de vocalista da maior banda de Heavy Metal da história, ele é piloto de avião, apresentador de rádio, esgrimista, escritor e empresário.
Sobre sua infância, Bruce comentou: “eu cresci num ambiente que me mostrou que o mundo nunca iria me fazer nenhum favor. E eu tinha poucos amigos, porque estávamos sempre nos mudando. Eu acho que isto é um dos motivos que me fizeram crescer me sentindo meio intruso. Eu não tive uma infância triste, mas uma infância não convencional, para dizer o mínimo”.
O primeiro disco que Bruce teve foi o single “She Loves You”, dos Beatles, que ele conseguiu após muito insistir para que seu avô comprasse. “Eu tinha apenas quatro ou cinco anos, mas eu realmente adorava aquela cena, The Beatles e Gerry & The Pacemakers… Eu percebi que eles tinham “lados B”, e às vezes eu gostava mais deles do que os “lados A”. Foi quando eu comecei a perceber a diferença entre música boa e música ruim”, recorda. Para Bruce, foi nessa época que ele começou a pensar como um músico. Ele tentou tocar o violão que seus pais tinham, mas desistiu quando começou a ter bolhas nos dedos.
Quando tinha 13 anos, Bruce se apaixonou por uma vertente mais pesada do Rock n’ Roll. “Eu escutei o “In Rock” do Deep Purple, e ele me destruiu! Eu ouvi este som vindo do quarto de alguém (Nota do redator: Bruce morava numa pensão para alunos de uma escola da cidade de Oundle), então eu entrei e perguntei, ‘uau, o que é isso?’. Então os caras me olharam simultaneamente e disseram, ‘é “Child in Time” do Deep Purple. Você não conhece?’. O primeiro álbum que comprei foi o “In Rock”, todo arranhado, mas eu achava ótimo”.
Algum tempo depois, Bruce foi expulso da escola por ter urinado no jantar do Diretor.
Em 1976, já de volta à casa de seus pais, Dickinson se juntou à sua primeira banda, chamada inicialmente de Paradox. Mais tarde, por sugestão de Bruce, eles mudaram o nome para Styx, sem saberem que já existia uma banda norte-americana com este nome. A Styx conseguiu notoriedade nos jornais locais, após um metalúrgico – que foi acordado pela apresentação do grupo – ter expulsado a banda do palco à base de garrafada.
Depois de deixar a escola, Bruce não sabia o que queria faze e se juntou ao exército, porém não estava satisfeito e deixou a vida militar aos seis meses. Ele tentou uma vaga na universidade e tinha as notas mínimas para entrar no curso de História na “Queen Mary College”, em Londres.
Nesta época Dickinson formou a Speed, banda que, segundo ele, era uma mistura de Judas Priest e The Stranglers, com um órgão hammond em cima de tudo. “O nome não tinha nada à ver com (a droga) “speed”. Nós éramos uma banda completamente careta, apenas tocávamos tudo ridiculamente rápido. Era “Speed Metal”, só que 10 anos antes”, explicou Bruce.
Depois disto Bruce entrou numa banda chamada Shots, de onde saiu a primeira gravação que participou: a canção “Dracula”, que pode ser conferida na coletânea “The Best of Bruce Dickinson”.
Em 1979, Bruce se juntou ao Samsom e logo depois saiu o primeiro disco do grupo (Bruce não canta no disco. Ele já estava pronto antes do vocalista entrar no Samsom). A banda lançou mais dois discos – desta vez com Bruce – “Head On” e “Shock Tactics”, e em 1981 Dickinson resolveu deixar banda por não estar satisfeito pelas “metas” do guitarrista e líder, Paul Samsom, que só queria beber, trepar e se drogar.
Em setembro de 1981 ele fez um teste para o Iron Maiden, no qual cantou “Remember Tomorrow”. Mal a canção terminou, e os integrantes falaram: “o emprego é seu”. À partir daí, todos sabem a história: o Iron Maiden, disco após disco, foi escrevendo seu nome na galeria dos gigantes da música, se tornando a maior banda de Heavy Metal do mundo. “The Number of The Beast” – nenhuma canção do álbum foi creditada a Bruce, por causa de problemas contratuais com o Samsom, mas ele contribuiu tanto quanto os outros integrantes no álbum – “Piece of Mind”, “Powerslave”, “Somewhere in Time”, Seventh Son of a Seventh Son”, “No Prayer for The Dying” e “Fear of The Dark” foram os lançamentos do Maiden na primeira perna da carreira de Bruce na banda.
Em 1993 Bruce deixou o Maiden para se concentrar em sua carreira solo, que havia começado em 1989, com o excelente “Tattooed Millionaire”. Seu segundo disco solo, “Balls to Picasso” mantém o nível no alto, com grandes canções, como “Change of Heart”, “Cyclops”, “Shoot All The Clowns” e o megahit “Tears of The Dragon”. O trabalho seguinte, “Skunkworks”, é o mais controverso de sua carreira, quando Bruce se afastou um pouco do Heavy Metal – já havia dado algumas amostras disso no “Balls To Picasso” – mas ainda assim é um disco de qualidade.
Para o álbum seguinte, Bruce chamou seu antigo companheiro de Maiden, Adrian Smith – que deixou a banda após o “Seventh Son…” e foi substituído por Janick Gers, guitarrista que gravou e excursionou com Bruce durante o “Tattooed Millionaire” – para cuidar das guitarras. A união dos dois deu certo e o fantástico “Accident of Birth” foi lançado. Bruce ainda lançou mais dois discos solos, “The Chemical Wedding” e “Tyrany of Souls” – este último quando já estava de volta ao Maiden.
Em 1999 Bruce e Adrian retornaram ao Iron Maiden, que se tornou um sexteto pela primeira vez em sua história – e lançaram ótimos álbuns: “Brave New World”, “Dance of Death” e “A Matter of Life and Death”, que apesar de tudo, ainda hoje são motivos de calorosas discussões entre os fãs, que se dividem entre os que gostam e os que não gostam da nova direção musical que a banda vem lentamente tomando.
No próximo dia 16 de agosto chega às lojas o mais novo álbum do Iron, “The Final Frontier”, que alguns críticos apontaram como uma obra-prima que revolucionará o Heavy Metal, e que outros julgaram cansativo e repetitivo.
Além de ter o emprego de vocalista da maior banda Heavy Metal do planeta, Bruce ainda encontra tempo para ser piloto de avião – ele é dono de uma pequena companhia aérea – “Bruce Airlines” – e é funcionário da “Astraeus Airlines”, onde pilota, comercialmente, “Boeings 757”. Na turnê “Somewhere Back in Tour”, O Iron Maiden e toda sua equipe excursionaram pelo mundo, a bordo do “Ed Force One”, um “Boing 757”, pilotado por Bruce e por outro capitão.
Bruce também deixou sua marca na literatura, quando em 1990 lançou o livro “The Adventures of Lord Iffy Boatrace (As Aventuras do Lord Iffy Boatrace)”, sobre o personagem, criado por Bruce, que vive em busca de uma vida de riquezas. O livro vendeu 30 mil cópias imediatamente, o que fez com que a editora pedisse uma seqüência para Dickinson, que em 1992 lançou “The Missionary Position”. O vocalista também escreveu a estória do filme “Chemical Wedding”, uma ficção cientifica meio terror, lançado em 2008 e que, apesar do título, não possui nenhuma ligação com o álbum de mesmo nome. Além de escrever, Bruce também compôs a trilha sonora e fez uma pequena aparição no filme.
Como esgrimista, Bruce iniciou sua trajetória quando tinha 13 anos. Por volta de 1983, após um tempo sem se dedicar ao esporte, ele voltou a treinar seriamente e chegou a participar de competições internacionais. Bruce chegou a ser ranqueado como o 7º melhor esgrimista da Inglaterra no sabre – a arma mais violenta e ágil da esgrima. Bruce tinha chances de disputar as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, mas o mais perto que chegou dos Jogos Olímpicos foi quando em Atlanta, 1996, sua empresa de material de esgrima, “Duellist Ltd”, patrocinou James Willians, o único esgrimista representante do Reino Unido naqueles Jogos.
Esta foi a história do lendário “Air Raid Siren” (Sinal de Ataque Aéreo), apelido que Bruce ganhou por causa da potência de sua voz. O homem realmente é hiperativo, ou então o dia dele tem 36 horas!
Mr. Bruce, feliz 53 anos!!!
O Iron Maiden se apresenta logo mais em Londres, no O2 Arena, fechando a The Final Frontier World Tour em casa, ao lado dos americanos do Trivium. Que tal acompanharmos em tempo real o show? Vamos lá!
15:50 - The Final Frontier, o 15° disco de inéditas da carreira do Iron Maiden, foi 1° lugar em diversas partes do mundo, e apesar de não agradar a todos os exigentes fãs da Donzela, pode ser considerado um dos mais bem sucedidos da carreira da banda!
15:51 - Foram 62 shows em 2011, passando por 4 continentes e países nunca antes visitados pela Donzela de Ferro.
15:55 - O2 Arena em Londres já recebe um bom público! Trivium no palco daqui a pouco!
16: 00 - Trivium no palco! Inicio do show dos americanos no O2 Arena!
16: 30 - Fim de show para o Trivium! Daqui a pouco Iron Maiden no palco!
16: 31 - Lembram do Eddie na Somewhere Back in Time World Tour? Nosso amigo, também está no O2 Arena, e muitos fãs estão enviando fotos dele... legal não é?
16: 36 - Em alguns instantes... Iron Maiden no palco do O2 Arena em Londres, para o último show da The Final Frontier World Tour!
16: 43 - Mais fotos do O2 Arena em Londres...
17:00 - Iron Maiden no palco! Começou o último show da The Final Frontier World Tour!
17:20 - Setlist sem novidades... fantástico como sempre! Satellite 15… The Final Frontier, El Dorado, 2 Minutes To Midnight, The Talisman...
17:41 - Coming Home, Dance Of Death, The Troopeeeeeeeeeeeeeeeerr!
18:25 - The Wicker Man, Blood Brothers, When The Wild Wind Blows, The Evil That Men Do, Fear Of The Dark...
18:26 - Scream For Me Londonnnnn!
19:00 - The Number Of The Beast, Hallowed Be Thy Name e Running Free! Fim de show em Londres... em breve mais informações sobre o último show da The Final Frontier World Tour!